Ministra Cármen Lúcia e TV Brasil são vítimas de Fake News
Cármen Lúcia e TV Brasil enfrentam desinformação.
Notícia publicada em 05/11/2024 15:02 - #sociedade_comportamento
Recentemente, a ministra Cármen Lúcia, que faz parte do Supremo Tribunal Federal (STF), e a TV Brasil, que pertence à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), se tornaram alvos de uma ação de desinformação. Essa situação envolve a criação e disseminação de notícias falsas, conhecidas como Fake News, que distorcem a realidade e enganam o público.
No dia 11 de setembro, a ministra participou do programa Trilha de Letras, onde teve uma conversa com a apresentadora Eliana Alves sobre sua paixão pela literatura e seu livro intitulado Direitos De Para Todos. No entanto, após a exibição do programa, surgiram na internet textos fraudulentos que alegavam que Cármen Lúcia havia recomendado investimentos em criptomoedas, especificamente através de uma plataforma chamada Immediate Luminary. Essa informação é completamente falsa e não tem qualquer relação com o que foi discutido no programa.
O texto enganoso, que foi publicado em um site que imita um portal de notícias, afirmava que a ministra teria feito uma "revelação involuntária" sobre investimentos, o que gerou uma série de reações entre os espectadores. Além disso, o texto afirmava que Cármen Lúcia estava sendo processada pelo "Banco Nacional do Brasil", o que também não é verdade. Essa mesma narrativa já havia sido utilizada anteriormente, envolvendo o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, e a mesma plataforma de investimentos.
A Agência Brasil não conseguiu encontrar qualquer registro oficial da plataforma Immediate Luminary. No entanto, no site Reclame Aqui, existem várias queixas de pessoas que afirmam ter investido na empresa após ler sobre ela na internet. Isso levanta preocupações sobre a segurança e a legitimidade de tais plataformas de investimento.
Em resposta a essa situação, a EBC divulgou uma nota afirmando que tanto o programa Trilha de Letras quanto a ministra foram alvos de uma notícia falsa que distorce os fatos. A empresa expressou seu repúdio a esse tipo de desinformação e ressaltou que está trabalhando para combater a disseminação de informações falsas em todos os seus veículos de comunicação. A nota também destacou que, durante sua participação no programa, Cármen Lúcia não fez qualquer menção a criptomoedas, conforme pode ser verificado na íntegra da entrevista, que está disponível na internet.
A apresentadora Eliana Alves também se manifestou sobre o ocorrido, expressando seu espanto ao saber da Fake News que envolvia a participação da ministra no programa. Ela comentou que, embora a desinformação esteja disseminada na sociedade, é sempre chocante ver nomes conhecidos envolvidos em mentiras e falsidades. Eliana enfatizou que o diálogo atribuído à ministra nunca aconteceu e que a forma como a informação foi apresentada era muito mal feita. Ela alertou que, mesmo com a má qualidade do texto, há uma parte da população que tende a acreditar e compartilhar esse tipo de conteúdo.
Eliana também fez uma comparação com outra situação semelhante que envolveu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e destacou que a notícia falsa era uma cópia mal feita de uma informação anterior. Para ela, é fundamental que a desinformação seja combatida com informações de qualidade e que as pessoas tenham cuidado ao consumir e compartilhar notícias na internet.
Esse episódio é um exemplo claro de como a desinformação pode afetar figuras públicas e instituições. A disseminação de Fake News não apenas prejudica a reputação das pessoas envolvidas, mas também pode levar a consequências legais e financeiras para aqueles que caem na armadilha de investir em plataformas fraudulentas. Portanto, é essencial que a sociedade esteja atenta e crítica em relação às informações que consome e compartilha, buscando sempre fontes confiáveis e verificadas.