Pequena Lo fala sobre representatividade e experiências pessoais

A influenciadora Pequena Lo compartilhou suas experiências sobre representatividade e a importância de inspirar pessoas com deficiência. Em uma entrevista no programa Alt Tabet, do Canal UOL, ela destacou que, quando começou, não havia figuras na mídia com as quais pudesse se identificar. Para ela, isso é fundamental, pois ver alguém semelhante pode fazer a diferença na vida de quem enfrenta desafios semelhantes.

Pequena Lo também mencionou que seu público é diversificado, incluindo muitas pessoas sem deficiência. Ela acredita que, ao acompanhar sua trajetória, essas pessoas ganham uma nova perspectiva sobre a vida e as dificuldades enfrentadas por quem tem deficiência. "Hoje meu maior público são pessoas que não têm deficiência, mas que ganham um novo olhar a partir de me acompanhar nas redes sociais", afirmou.

Durante a conversa, ela relembrou um episódio curioso em que se passou por uma criança durante uma blitz no Rio de Janeiro. Acompanhada pela cantora Luísa Sonza, ela teve que improvisar quando o motorista do carro não tinha habilitação. O policial, ao ver Pequena Lo no banco de trás, a confundiu com uma criança e deixou o grupo seguir sem problemas.

Além disso, a influenciadora também falou sobre um momento de fúria em que se exaltou com uma pessoa que furou a fila de um banheiro químico destinado a PCDs. Ela usou sua muleta para bater no banheiro, mas hoje afirma que não age mais dessa forma, preferindo exigir seus direitos de maneira mais pacífica. "Exijo meus direitos, mas por outra vertente, que não por barraco", disse.

Pequena Lo enfatizou a importância de saber diferenciar entre as pessoas que riem dela de forma respeitosa e aquelas que fazem isso de maneira desrespeitosa. Ela acredita que é essencial lutar por seus direitos e pela inclusão, mas de uma forma que não gere conflitos desnecessários.