Atirador em Novo Hamburgo deixa feridos e mortos

Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, um ataque a tiros resultou em várias vítimas. Dois policiais militares, a mãe e a cunhada do atirador estão internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O homem, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, abriu fogo em sua residência, matando seu pai e irmão, além de ferir outras nove pessoas, incluindo policiais e um guarda municipal.

Seis das nove vítimas continuam hospitalizadas, com dois policiais em estado grave. O atirador foi morto em um confronto com a polícia após manter sua família em cárcere privado. O crime ocorreu na Rua Adolfo Jaeger, onde o pai do suspeito fez uma ligação para a polícia denunciando maus-tratos. Ao ver os policiais, Edson começou a disparar.

O ataque durou cerca de nove horas, e a polícia tentou negociar com o atirador, que respondeu apenas com tiros. Durante a operação, foram encontradas quatro armas e uma grande quantidade de munição na casa do suspeito, que tinha registro como colecionador e atirador desportivo. O secretário da Segurança Pública do estado informou que Edson tinha um histórico de esquizofrenia, o que levanta questões sobre a posse de armas por pessoas com problemas mentais.

O corpo do policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, uma das vítimas, está sendo velado em Novo Hamburgo. Ele deixa um filho de 45 dias e sua esposa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Eduardo Leite expressaram suas condolências às famílias das vítimas.