Bolsonaro nega contato com Valdemar após declaração de Jorginho Mello

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou, em uma coletiva de imprensa, que tenha mantido contato com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, após declarações do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. Mello, em uma entrevista, insinuou que Bolsonaro e Valdemar conversavam frequentemente, o que é proibido devido a uma investigação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro classificou a fala de Mello como uma "escorregada" e afirmou que não é verdade que ele tenha conversado com Valdemar. Ele explicou que Mello cometeu um "ato falho" ao mencionar essas conversas. A declaração de Mello gerou repercussão e levou o ministro Alexandre de Moraes a determinar que o governador preste depoimento à Polícia Federal (PF) para esclarecer suas afirmações.

Durante a coletiva, Bolsonaro estava no Aeroporto Internacional de Brasília, onde acompanhava sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que viajava para os Estados Unidos. Mello, por sua vez, havia comentado que Valdemar estava "amargurado" com a decisão de Moraes, que proíbe o contato entre eles. O governo de Santa Catarina se manifestou, afirmando que tanto Valdemar quanto Bolsonaro estão cumprindo a decisão judicial, embora considerem a situação injusta.

Agora, Jorginho Mello terá um prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos à PF sobre suas declarações, conforme determinação de Moraes. A situação continua a gerar discussões e especulações sobre a relação entre os políticos e as implicações legais de suas interações.