Líderes Mundiais Comemoram Vitória de Trump nas Eleições dos EUA
Líderes globais reagem à vitória de Trump.
Notícia publicada em 06/11/2024 11:02 - #politica
Após a declaração de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, muitos líderes de diferentes países começaram a se manifestar sobre o resultado. Embora a contagem de votos ainda não estivesse oficialmente concluída, a vitória de Trump foi amplamente celebrada por alguns líderes, enquanto outros expressaram preocupações sobre as implicações de sua reeleição.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, foi um dos primeiros a reagir. Ele postou em suas redes sociais que estava a caminho de uma "vitória maravilhosa" e, mais tarde, afirmou que a eleição de Trump representava "o maior regresso da história política dos EUA". Órban parabenizou Trump, dizendo que sua vitória era "muito necessária para o mundo".
Outro líder que se manifestou foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Ele também elogiou a vitória de Trump, afirmando que isso representa um novo começo para a América e um forte compromisso com a aliança entre Israel e os Estados Unidos. Os ministros israelenses de extrema-direita também celebraram a vitória, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, afirmando que juntos fortalecerão a aliança entre os dois países.
Por outro lado, o grupo palestino Hamas expressou sua preocupação com a vitória de Trump, afirmando que o apoio dos EUA a Israel deve acabar. Um membro do Hamas, Bassem Naïm, declarou que esse apoio cego à "entidade sionista" prejudica o futuro do povo palestino e a segurança da região. O Hamas pediu que Trump aprendesse com os erros do ex-presidente Joe Biden.
O governo do Irã, por sua vez, se mostrou indiferente à vitória de Trump. A porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, afirmou que a eleição do presidente dos EUA não afetará as relações entre os dois países, que já são tensas. Ela destacou que o Irã já enfrentou sanções por décadas e não está preocupado com a reeleição de Trump, pois não houve diferença significativa nas políticas dos dois presidentes.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também parabenizou Trump, elogiando seu compromisso com a abordagem de "paz pela força" em questões globais. Zelensky expressou esperança de que a liderança de Trump traga uma era de Estados Unidos fortes e apoio contínuo à Ucrânia.
Do lado russo, o Kremlin, através de seu porta-voz Dmitri Peskov, afirmou que Vladimir Putin não tem planos de felicitar Trump. Peskov destacou que as relações entre os dois países estão em um nível muito baixo e que a situação pode piorar ainda mais, dependendo das ações do novo presidente dos EUA.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também parabenizou Trump, expressando esperança de que as relações entre Turquia e EUA se fortaleçam e que crises regionais, como a questão palestina e a guerra na Ucrânia, sejam resolvidas.
A China, por meio de seu porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, afirmou que continuará a trabalhar com os Estados Unidos com base no respeito mútuo e na cooperação. Ele ressaltou que a política da China em relação aos EUA permanece consistente.
Na Europa, as reações foram igualmente positivas. O presidente da França, Emmanuel Macron, parabenizou Trump e se disse pronto para trabalhar em conjunto. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também expressou sua disposição para colaborar com Trump, destacando a importância dos valores compartilhados entre os dois países.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, saudou Trump, enfatizando a amizade histórica entre os dois países. O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também parabenizaram Trump, destacando a importância das relações bilaterais.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também felicitaram Trump, ressaltando a importância de uma forte parceria transatlântica para enfrentar desafios globais.
Essas reações demonstram como a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos EUA impactou a política internacional, com líderes de diferentes países expressando suas expectativas e preocupações sobre o futuro das relações internacionais sob sua liderança.