Chineses expressam preocupações sobre eleições nos EUA

Na China, a expectativa em relação às eleições nos Estados Unidos é alta, com muitos cidadãos demonstrando preocupação sobre o impacto que o resultado pode ter tanto no país quanto no mundo. Em um parque em Pequim, idosos se reúnem para dançar, mas a conversa logo se volta para a política americana. Xiang, um dos frequentadores, expressa seu desejo por paz e teme que as tensões entre as duas superpotências possam se intensificar, independentemente de quem vença a eleição.

A situação atual entre os EUA e a China é delicada, com questões como Taiwan e comércio em pauta. Meng, um homem na casa dos 70 anos, acredita que Donald Trump seria uma escolha melhor, pois, segundo ele, Trump não busca iniciar guerras, ao contrário de Joe Biden, que, segundo Meng, estaria mais inclinado a conflitos. A opinião de Meng reflete uma visão comum entre os cidadãos que temem uma escalada de guerras, não apenas entre Washington e Pequim, mas também em regiões como o Oriente Médio e a Ucrânia.

Enquanto isso, a jovem Lucy, de 17 anos, vê a candidatura de Kamala Harris como um avanço para a igualdade de gênero, mas também expressa preocupação com a rivalidade crescente entre os dois países. Ela sonha em estudar nos EUA e acredita que mais intercâmbios culturais poderiam melhorar as relações.

A China, por sua vez, tem se posicionado como mediadora em conflitos internacionais, pedindo um cessar-fogo em Gaza e criticando o apoio dos EUA a Israel. A maioria dos analistas acredita que a China não tem um candidato preferido, mas muitos veem Harris como uma incógnita, enquanto Trump é visto como uma figura polarizadora. O futuro das relações sino-americanas, portanto, permanece incerto, e os cidadãos chineses esperam que a próxima administração nos EUA traga estabilidade e paz.