Instagram e YouTube se preparam para atrair usuários do TikTok

Executivos da Meta, empresa que controla o Instagram, estão se preparando para um possível banimento do TikTok nos Estados Unidos. Durante uma reunião interna, o diretor de marketing, Alex Schultz, destacou a importância de estar pronto para uma mudança significativa no uso das redes sociais, caso o TikTok, que pertence à empresa chinesa ByteDance, seja proibido no país.

A Meta, que também possui o Facebook e o WhatsApp, está atenta ao que pode acontecer com os 170 milhões de usuários mensais do TikTok nos EUA. A Suprema Corte confirmou recentemente uma lei que pode levar ao banimento do aplicativo. Em resposta, a Meta está desenvolvendo estratégias para atrair criadores de conteúdo que possam migrar do TikTok para suas plataformas, especialmente o Instagram, que já oferece o recurso Reels, semelhante ao TikTok.

Além da Meta, o YouTube também está se adaptando. O aplicativo lançou o YouTube Shorts, que permite vídeos curtos, e aumentou a duração máxima dos vídeos para três minutos, visando atrair criadores que estão acostumados com o formato do TikTok. Recentemente, o YouTube organizou um programa para ajudar criadores a se familiarizarem com suas ferramentas.

Ambas as empresas estão cientes de que, se o TikTok for banido, elas podem ganhar mais usuários e receita. Pesquisas indicam que muitos usuários do TikTok provavelmente migrariam para o Instagram Reels ou o YouTube Shorts. A Meta e o Google têm se preparado para essa possibilidade há algum tempo, especialmente após a assinatura de uma lei pelo presidente Joe Biden que poderia forçar a ByteDance a vender o TikTok.

Enquanto isso, outras plataformas, como o Substack e o Clapper, também estão tentando atrair criadores do TikTok, oferecendo incentivos financeiros. No entanto, a disputa para ver qual plataforma pode conquistar os usuários do TikTok ainda está em aberto, e muitos criadores estão explorando várias opções.