Trump questiona lealdade de funcionários do Conselho de Segurança Nacional
Funcionários do NSC são questionados sobre lealdade.
Notícia publicada em 16/01/2025 15:38 - #politica
Funcionários da nova administração de Donald Trump começaram a interrogar servidores civis do Conselho de Segurança Nacional (NSC) sobre suas preferências políticas e lealdade ao presidente eleito. Essa ação gerou preocupação entre os funcionários, que já haviam sido informados de que poderiam permanecer em seus cargos. Alguns começaram a empacotar seus pertences após serem questionados sobre quem votaram nas eleições de 2024 e suas postagens nas redes sociais.
Mike Waltz, escolhido por Trump para ser o conselheiro de segurança nacional, indicou que pretende remover todos os funcionários não políticos do NSC até o dia da posse. Essa mudança pode resultar na perda de especialistas em política externa e segurança nacional, o que poderia prejudicar a capacidade da nova administração de lidar com desafios complexos, como a situação na Ucrânia e no Oriente Médio.
Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional atual, defendeu a permanência de funcionários de carreira, chamando-os de "patriotas" que serviram sob diferentes administrações. Ele destacou que muitos desses funcionários estão dispostos a continuar contribuindo. A prática de questionar a lealdade dos servidores civis é vista como uma ameaça à segurança nacional, pois pode desencorajar especialistas de expressar opiniões divergentes ou preocupações sobre políticas.
A situação é delicada, pois a história mostra que a falta de diversidade de opiniões no NSC pode levar a decisões mal informadas. Durante a primeira administração de Trump, dois oficiais de carreira se tornaram denunciantes, levantando preocupações sobre a conduta do presidente, o que resultou em seu primeiro impeachment. A abordagem atual da administração Trump pode criar um ambiente de medo entre os funcionários, levando a uma autocensura e à perda de talentos no governo.