Advogada Brasileira é Deportada de Bali por Prostituição

Uma mulher brasileira, identificada como AGA, de 34 anos, foi deportada da ilha de Bali após ser flagrada exercendo a prostituição. A deportação ocorreu devido à violação de sua permissão de residência e envolvimento em atividades ilegais, conforme informou Gede Dudy Duwita, chefe do Centro de Detenção de Imigração de Denpasar.

AGA entrou na Indonésia em 25 de outubro de 2024, com um visto de visita válido por 30 dias, alegando que estava em Bali para férias. No entanto, ela foi detida em uma vila em Seminyak, no distrito de Kuta, após uma operação de patrulha digital que identificou atividades suspeitas relacionadas à prostituição.

Durante a abordagem, as autoridades encontraram o passaporte de AGA, um dispositivo contraceptivo e dinheiro em moedas australianas e euros. Em depoimento, a brasileira admitiu que se tornou prostituta para cobrir suas despesas de vida em Bali, recebendo cerca de 7.800.000 IDR por encontro.

A deportação ocorreu no dia 28 de novembro, e AGA foi acompanhada por oficiais de imigração até o aeroporto. Dudy ressaltou que a prevenção de entrada no país pode durar até seis meses, podendo ser estendida, e que casos mais graves podem resultar em proibição permanente para estrangeiros que representem ameaça à segurança pública. A decisão final sobre a proibição é tomada pela Direção Geral de Imigração, considerando todos os aspectos do caso.