Votação em Porto Alegre tem contratempos, mas flui normalmente

A manhã de votação em Porto Alegre foi marcada por alguns contratempos, mas, de modo geral, o pleito ocorreu de forma tranquila. Os eleitores enfrentaram poucas filas e não houve necessidade de substituição de urnas, apesar de alguns problemas pontuais.

Antes da abertura das seções, a movimentação na cidade era semelhante a um domingo comum, com poucos veículos nas ruas. Às 7h30, as filas começaram a se formar, mas ainda eram pequenas. Eleitores como a aposentada Marilene Lobo, de 69 anos, chegaram cedo para garantir que votariam sem pressa.

Na PUCRS, um dos principais locais de votação, os portões estavam fechados por volta das 8h, mesmo com a votação já iniciada. O acesso foi liberado apenas dez minutos depois, mas isso não impediu que a votação seguisse normalmente.

Outro incidente ocorreu na seção 512, no colégio Pastor Dohms, onde uma urna eletrônica apresentou falhas e precisou ser reiniciada. O mesário informou que isso é um procedimento padrão e não afetou os votos já registrados. Até o meio-dia, nenhuma urna precisou ser trocada na capital.

A segurança foi reforçada com a presença da Brigada Militar e outros órgãos, que atuaram para manter a ordem e coibir crimes eleitorais. No entanto, um homicídio na zona Norte, não relacionado à eleição, causou bloqueios no trânsito, exigindo desvios para os eleitores.

Além disso, a acessibilidade foi um problema para alguns eleitores. Marilaine Espíndola Bastos, de 64 anos, teve que subir três andares de escada para votar, pois o elevador destinado a pessoas com dificuldade de locomoção estava fora de funcionamento.

Apesar dos desafios, a maioria dos eleitores conseguiu exercer seu direito de voto sem maiores problemas, e a expectativa é que a votação continue de forma organizada ao longo do dia.