Caminhoneiro é enterrado após tiroteio na Avenida Brasil

O caminhoneiro Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 48 anos, foi enterrado na tarde desta sexta-feira no Cemitério de Xerém, em Duque de Caxias. Ele foi uma das vítimas de um tiroteio que ocorreu na Avenida Brasil, durante uma operação policial no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O enterro contou com a presença de mais de 50 amigos e familiares, que lembraram Geneilson como um homem alegre e dedicado à família.

Geneilson foi atingido na cabeça enquanto dirigia um caminhão da empresa onde trabalhava. Sua morte gerou indignação entre os presentes, que criticaram a falta de segurança na região e pediram ações efetivas dos governantes para combater a violência. Luiz Felipe Gomes, um amigo de trabalho, expressou sua tristeza e revolta, questionando por que a via não foi fechada antes do incidente.

A viúva de Geneilson, Rejane Alves, recordou com carinho o último momento que teve com ele, quando ele saiu de casa sorrindo e cantando. O casal tinha dois filhos, uma menina e um menino, e a perda do pai deixou a família devastada. A irmã de Geneilson também lamentou a tragédia, ressaltando o orgulho que ele tinha de seu trabalho como caminhoneiro, especialmente ao entregar merendas e materiais escolares para crianças da cidade.

Amigos e colegas de trabalho pediram mais atenção do governo para a segurança da população, afirmando que todos podem ser vítimas da violência. A situação de insegurança no Rio de Janeiro continua a ser uma preocupação crescente, e a morte de Geneilson é um triste lembrete da realidade enfrentada por muitos trabalhadores na cidade.