Disney e Apple rompem parceria por taxas da App Store

Disney decidiu não permitir mais que novos clientes assinem seus serviços de streaming, como Hulu e Disney+, através da App Store da Apple. Essa mudança ocorre após o CEO da Disney, Bob Iger, expressar insatisfação com as taxas cobradas pela Apple, que podem chegar a 15% dos valores das assinaturas.

Agora, os novos assinantes devem se registrar diretamente no site da Disney para acessar os serviços, enquanto aqueles que já estão pagando via Apple podem continuar a fazê-lo. Essa decisão marca um distanciamento significativo entre duas empresas que historicamente mantiveram uma relação próxima.

Iger já havia comentado sobre a necessidade de repensar a distribuição dos serviços da Disney, destacando que, ao contrário de empresas como a Netflix, a Disney depende muito de lojas de aplicativos de terceiros, o que gera custos. Ele afirmou: "Temos que olhar para a forma como estamos distribuindo".

A relação entre Disney e Apple remonta a 2005, quando Iger permitiu que a Apple vendesse episódios de programas da Disney na iTunes Store. Em 2006, a Disney adquiriu a Pixar, empresa cofundada por Steve Jobs, que se tornou o maior acionista da Disney. Desde então, as duas empresas colaboraram em diversos projetos, incluindo o desenvolvimento de aplicativos para o novo headset Vision Pro da Apple.

Apesar do rompimento em relação às assinaturas, ambas as empresas continuam a trabalhar juntas em alguns projetos. No entanto, a decisão da Disney de se afastar da App Store da Apple é um sinal claro de que a relação entre as duas pode estar mudando.